Análise de Dados: Área de Avaliação de Antropologia/ Arqueologia

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Glauco Munsberg 23 Jul. 2021
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Como cientista de dados, o meu trabalho no contexto da avaliação na área de Antropologia/Arqueologia foram desafiadoras e inspiradoras com os cruzamentos de dados complexos e que resultassem em informações precisas e claras, possibilitando análises robustas. Um dos principais desafios foi lidar com a quantidade e a diversidade dos dados brutos disponibilizados pela CAPES, que incluíam informações riquíssima sobre os docentes, discentes, egressos e produções acadêmicas dos programas avaliados pela área.

Minha atuação consistiu em organizar e estruturar esses dados, dando suporte para a comissão responsável pela avaliação pudesse ter uma visão abrangente, ainda que os prazos fossem apertados e algumas informações tivessem sido liberadas em etapas, como destacado no relatório do Seminário de Meio Termo de 2023. Para isso, utilizamos ferramentas avançadas de visualização, como banco de dados georreferenciados Postgis e uma aplicação escrita em Ruby para expressar as regras de negócio aplicada e dar subsídeo a criar painéis interativos utilizando Apache Superset que facilitassem o acesso rápido e intuitivo aos indicadores mais relevantes.

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Acredito que a sintonia entre a aplicação do estudo dos dados para extrair insights significativos com a supervisão da área foi fundamental para tornar possível a análise desses dados em um curto espaço de tempo, auxiliando a coordenação a tomar decisões mais embasadas e coerentes com a realidade de cada programa avaliado. Isso contribuiu diretamente para a elaboração de relatórios mais completos e detalhados, que refletissem com precisão os desafios e conquistas de cada instituição ao longo do biênio 2021-2022.

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Mas este trabalho começou muito antes, como cientista de dados fui convidado como consultar para integrar a equipe de avaliação da área de Antropologia e Arqueologia já em 2021, sob a coordenação do professor Antônio Carlos de Souza Lima . Naquela época, o desafio era estruturar e organizar os dados para que fossem usados de maneira eficaz na análise qualitativa e quantitativa dos programas de pós-graduação. Desenvolvi a sistemática da avaliação que resultava em uma dashboard com indicadores de qualidade, que ajudou a Comissão de Análise de Indicadores a cruzar dados complexos e a apresentar resultados claros e objetivos, alinhados aos critérios estabelecidos pela CAPES.

Esse trabalho incluiu a combinação de indicadores qualitativos e quantitativos, algo fundamental para captar as nuances de cada programa e seu impacto, especialmente considerando os desafios impostos pela pandemia de COVID-19. A utilização de ferramentas avançadas de visualização de dados, possibilitou uma compreensão mais clara e precisa dos dados e suas implicações. O resultado final foi um processo de avaliação mais eficiente, que possibilitou à coordenação traçar um panorama detalhado dos programas avaliados e apontar possíveis melhorias e disponível para consulta pública através do Relatório Avaliação Quadrienal 2021.

Gostaria de expressar minha profunda gratidão à equipe de coordenação de 2021, formada por Antônio Carlos de Souza Lima, Márcia Bezerra de Almeida e Ana Paula Mendes de Miranda, cuja atuação brilhante foi essencial para o sucesso do nosso trabalho conjunto. Agradeço também à atual coordenação, sob a liderança do professor Júlio Assis Simões, por me oferecer a oportunidade de continuar contribuindo para a área de Antropologia e Arqueologia. Foi um privilégio colaborar com profissionais tão dedicados e comprometidos em elevar a qualidade e a precisão das avaliações na CAPES.

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Escrito por

Glauco Munsberg

Cientista de dados, apaixanado por inovação e tecnologia.

Mestre em Inteligência Artificial/UFPel.